quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Viver como se fosse o último dia

Neide chegou em casa depois de uma das consultas médicas e disse aos familiares: "Pedi franqueza ao meu médico e que não me poupasse de saber a verdade sobre meu estado de saúde, pois sinto que me resta pouco tempo". O marido e os filhos estavam na sala ansiosos.
O marido então perguntou: "E o que ele disse"?
Neide falou: "Os médicos me disseram que estou com uma doença incurável e que tenho poucos dias de vida".
A filha mais velha, já chorando, perguntou: "E a senhora nos conta isso com essa naturalidade, mamãe"?
Mas Neide continuou falando normalmente."Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo o que já devia ter feito algum tempo atrás. Vou arrumar toda a minha casa, colocar belas cortinas em todas as janelas, assim, elas me impedirão de ficar olhando a vida dos outros. Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: 'Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado'".
Neide continuava falando, enquanto sua família, se surpreendia a cada frase.
"Vou deixar todos os meus armários organizados, guardar o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Evitarei assistir ou escutar más notícias. Vou alimentar o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei mais ninguém. Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, vou perdoar a todos".
Neide fez uma pausa e depois continuou:
"Todas as noites vou agradecer a Deus por tudo o que estarei conseguindo fazer nestes dias que me restam. Todas as manhãs, quando acordar, vou me perguntar: 'O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor'? Farei de tudo para transmitir felicidade para aqueles que se aproximarem de mim. E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação, portanto, quando eu fechar os olhos para nunca mais abri-los, terei feito inúmeras boas ações".
Todos que ouviam Neide falando, pouco a pouco saíam, cada um para um canto da casa, chorar sozinho. Mas Neide ficou ali no meio da sala, e nos seus olhos havia um brilho de alegria. Ela dizia para si mesma:"Não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta. A minha tarefa de casa é grande, porém, vale a pena todo e qualquer esforço. Vou conseguir realizar. Quero transformar meu mundo interior. Me tornarei uma pessoa totalmente diferente daquela que fui até ontem".
Y
O tempo passou. E o mais curioso e extraordinário dessa história foi o que aconteceu ... Neide conseguiu cumprir plenamente todos os compromissos que tinha assumido consigo mesma. E dos poucos dias de vida que lhe restavam, ela viveu ainda por mais longos e saborosos vinte e três anos. Neide curou a sua própria alma.
A sua doença desapareceu. Ela morreu de velhice...
Y
Eii não espere um decreto de morte para mudar o que está errado em sua vida...
Trace metas em sua vida, que esteja em seu alcance...
E lembre-se comece hoje a viver como se fosse o último dia...

3 comentários:

Tetê Guimarães disse...

Oi Anjinho! Uma super reflexão, heim! Obrigada pela visita ao Manancial! Bom final de semana!Tetê

Tetê Guimarães disse...

Olá Anjinha! Você sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita! Beijos suaves da Brisa da Manhã

Anônimo disse...

Sou um mortal que precisa me alimentar espiritualmente.
Agradeço quem possa me ajudar.
Ydbaia@yahoo.com.br
Obrigado