sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Casamento...

Jeny era uma jovem das famílias mais ricas de Los Angeles. Prestes a se casar, seu noivo foi convocado para o Vietnã. Antes, deveria passar por um treinamento de um mês.
Apaixonada, ela optou por antecipar o casamento e partir com ele. Ao menos poderia passar o mês do treinamento próximo dele, antes de sua partida para terras tão longínquas e perigosas.
Próximo à base do deserto da Califórnia onde se daria o treinamento, havia uma aldeia abandonada de índios Navajos e uma das cabanas foi especialmente preparada para receber o casal.

O primeiro dia foi de felicidade. Ele chegou cansado, queimado pelo sol de até 45 graus. Ela o ajudou a tirar a farda e deitar-se. Foi romântico e maravilhoso. Ao final da semana estava infeliz e ao fim de dez dias estava entrando em desespero. O marido chegava exausto do treinamento que começava às cinco horas da manhã e terminava às dez horas da noite. Ela era viúva de um homem vivo, sempre exaurido.
Escreveu para a mãe, dizendo que não aguentava mais e perguntando se deveria abandoná-lo. Alguns dias depois, recebeu a resposta.

Dona Mary mãe de Jeny, de muito bom senso lhe enviou uma quadrinha em versos livres que dizia mais ou menos assim: "Dois homens viviam em uma cela de imunda prisão. Um deles olhava para o alto e enxergava estrelas. O outro olhava para baixo e somente via lama. Abraços. Mamãe."

A jovem entendeu. Ela e o marido estavam em uma cela, cada um a seu modo. Ver as estrelas ou contemplar a lama era sua opção. Pela primeira vez, em vinte dias de vida no deserto, ela saiu para conhecer os arredores. Logo adiante surpreendeu-se com a beleza de uma concha de caracol. Ela conhecia conchas da praia, mas aquelas eram diferentes, belíssimas.
Quando seu marido chegou naquela noite, quase que ela nem o percebeu tão aplicada estava em separar e classificar as conchas que recolhera durante todo o dia. Quando terminou o treinamento e ele foi para a guerra, ela decidiu permanecer ali mesmo.
Descobrira que o deserto era um mar de belezas. De seus estudos e pesquisas resultou um livro que é considerado a obra mais completa acerca de conchas marinhas, porque o deserto da Califórnia um dia foi fundo de mar e é um imenso depósito de fósseis e riquezas minerais.

Mais tarde, com o retorno do esposo do Vietnã, Jeny voltou a Los Angeles com a vida enriquecida por experiências salutares. Tudo porque ela aprendera a florescer onde Deus a colocara.
- desconheço o autor -

Selinho comemorativo!



Um abençoado final de semana!

6 comentários:

Alexandra disse...

Obrigada pela visita e pelo selinho! Um post maravilhoso!Seu blog é nota 10! Acabo de atualizar!Passa lá! Beijos e bom fim de semana! Alê

Tetê Guimarães disse...

Oi Mabel! Feliz de ter te encontrado no Manancial! Maravilhosa essa sua reflexão!! Bjks Tetê

Tetê Guimarães disse...

Oi querida! Acabo de atualizar o EcoBlog. Obrigada pela visita! Beijocas ecológicas e bom final de semana!

Gracinda disse...

Muito obrigada por sua amável visita! Acabo de atualizar e estou te esperando! Bom final de semana! Paz, Luz e Harmonia!

Frida - Alma Carioca disse...

Mabel,querida: obrigada pela visita! Hoje estou falando sobre a árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas e deixo meus votos de Natal.Vou passar as festas com a família! Beijos Frida

Tetê Guimarães disse...

Olá! Você sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita! Beijos suaves da Brisa da Manhã/Maythe